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Marketing

Quem não é visto não é lembrado

Existe um ditado antigo que diz “Quem não é visto não é lembrado”. Isso é muito verdadeiro.

Qualquer que seja a sua área de atuação, mesmo que você faça um trabalho excelente, você precisa garantir que as pessoas fiquem sabendo sobre o seu trabalho.

Eu sei que nós da área de tecnologia gostamos muito de ficar no nosso cantinho fazendo o nosso trabalho. E temos a ilusão de que o nosso trabalho vai ser tão bem feito que as pessoas vão magicamente descobrir os nossos maravilhosos talentos.

A gente pensa que é igual àquela menina linda que está fazendo compras no supermercado com a mãe e, de repente, vai aparecer alguém de uma agência internacional de modelos, vai ficar encantado com a nossa beleza e vai nos pagar uma fortuna por um contrato exclusivo para desfilar nas melhores passarelas do mundo.

Vou te contar um segredo: “Não é assim que o mundo funciona”.

A gente precisa sim fazer um trabalho bem feito. Porém, isso não basta. Nós somos os únicos responsáveis por divulgar o nosso próprio trabalho.

Isso vale para a sua empresa e também vale para você como profissional.

É aí que entra o marketing.

Porém, antes de ver como aplicar o marketing para nossa vida profissional ou para as nossas empresas, vamos precisar entender exatamente o que é o marketing e como ele funciona.

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O que é Marketing

Marketing não é só divulgar o seu produto ou serviço. Ele envolve muito mais do que isso. Vai desde a identificação do seu público e das necessidades dele até a entrega de produtos ou serviços que possam satisfazer essas necessidades.

Philip Kotler, considerado um dos maiores nomes do marketing, diz que:

Marketing é a ciência e a arte de explorar, criar e entregar valor para satisfazer as necessidades de um mercado-alvo com lucro. Marketing identifica necessidades e desejos não realizados. Ele define, mede e quantifica o tamanho do mercado identificado e o potencial de lucro.”

Ou seja, uma ferramenta para negócios e, como tal, tem o objetivo final de gerar vendas.

Jones e Ryan dizem que o próximo passo do marketing seria o Marketing Digital:

“O marketing digital pode ser considerado uma evolução do marketing tradicional, apropriando-se de tecnologias digitais (internet, softwares, plataformas, dispositivos, entre outros) que permitam às pessoas se conectarem umas com as outras, onde, quando e pelo motivo que desejarem.”

O objetivo central do marketing digital é alcançar um público-alvo através de dispositivos digitais como smartphones, tablets, computadores e outros canais digitais para aumentar a visibilidade da marca, melhorar o engajamento e impulsionar vendas.

No caso do marketing digital, uma grande vantagem é sua capacidade de medir o retorno sobre o investimento (ROI) de maneira precisa e em tempo real, permitindo aos profissionais de marketing ajustar suas estratégias de forma ágil e fundamentada.

Além disso, oferece a possibilidade de segmentação detalhada, alcançando especificamente os clientes potenciais com base em dados demográficos, comportamentais e por interesse, o que torna as campanhas mais eficazes e eficientes.

Na verdade, o seu conceito é bastante semelhante ao do marketing tradicional, com a diferença de que suas ações são voltadas ao público que se encontra conectado à internet.

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Principais estratégias de Marketing Digital

SEO (Search Engine Optimization)

SEO é uma série de estratégias e técnicas utilizadas para melhorar a visibilidade de um site nos resultados orgânicos dos motores de busca, como o Google, que liderava o mercado com aproximadamente 81,95% de participação em julho de 2023.

Isso significa que ao otimizar seu site, você aumenta as chances de ser encontrado por potenciais clientes quando eles procuram por serviços ou produtos que você oferece.

Além disso, estatísticas mostram que 19% dos usuários que buscam por um produto clicam em um resultado do Google Shopping e o mesmo percentual em anúncios do Google durante suas pesquisas.

Para decidir quais sites devem aparecer primeiro em seus resultados de busca, o Google usa vários critérios de ranqueamento. Alguns dos principais critérios são:

  1. Conteúdo de qualidade: o Google busca exibir aos usuários conteúdos de alta qualidade, informativos e relevantes;
  2. Backlinks: links de outros sites para o seu site. Funcionam como votos de confiança. Quanto mais backlinks de alta qualidade você tiver, melhor será o seu ranqueamento;
  3. SEO Técnico: aspectos técnicos do seu site, como velocidade do site, compatibilidade com dispositivos móveis e capacidade de ser rastreado. É essencial que seu site seja tecnicamente eficiente para que os motores de busca possam indexar e entender seu conteúdo facilmente;
  4. Otimização de Palavras-chave: processo de usar palavras-chave relevantes em todo o conteúdo do seu site. Isso ajuda os motores de busca a entender sobre o que é seu site;
  5. Experiência do Usuário (UX): medida de quão fácil e agradável é para os usuários interagirem com seu site. O Google prefere exibir sites que ofereçam uma boa experiência ao usuário.
  6. Marcação Schema: um tipo de dado estruturado que você pode adicionar ao seu site para ajudar os motores de busca a entender melhor seu conteúdo.
  7. Sinais Sociais: curtidas, compartilhamentos e outras interações sociais que o conteúdo do seu site recebe. Certifique-se de que seu site incentive a interação social e seja compartilhável.
  8. Sinais de Marca: percepção geral da sua marca online. É importante que sua marca seja conhecida e respeitada.

Redes Sociais

As redes sociais são plataformas online onde pessoas de todo o mundo se conectam, compartilham conteúdo e interagem entre si. Exemplos populares incluem Facebook, Instagram, X (ex-Twitter) e LinkedIn.

Elas são componentes essenciais de qualquer estratégia de marketing digital devido à sua ampla penetração e engajamento que podem gerar.

Em uma estratégia de marketing digital, as redes sociais podem ser utilizadas para uma variedade de objetivos. Elas permitem que as empresas criem uma presença online marcante, engajem diretamente com clientes e potenciais clientes, promovam produtos ou serviços e aumentem sua visibilidade e reconhecimento de marca.

Além disso, as redes sociais oferecem a possibilidade de segmentar anúncios de forma eficaz, alcançando exatamente o público que se deseja, baseado em dados demográficos, interesses e comportamentos.

Também são excelentes canais para a distribuição de conteúdo, como artigos, vídeos e infográficos, e para o monitoramento da resposta do público à sua marca.

Mas as mídias sociais são coisa séria. Sua administração exige conhecimentos técnicos para adaptação ao público, definição de linguagem, frequência, conteúdo, análise de performance, entre outras habilidades.

E-mail Marketing

“Com a ascensão dos aplicativos, o e-mail marketing vai morrer”.

Essa frase foi bastante ouvida nos debates sobre o futuro dessa estratégia há alguns anos. Mas, diferente de Elvis Presley (outra morte bastante discutida em outra época), ele sobreviveu.

Sim: apesar do aumento no uso de WhatsApp e demais aplicativos de mensagens instantâneas, o e-mail continua sendo uma parte integral da vida online diária.

Com 4,26 bilhões de usuários globais em 2022 e uma previsão de crescimento para 4,73 bilhões até 2026, o e-mail marketing mantém sua relevância como um canal direto e eficaz para alcançar consumidores em escala.

Mas o que é exatamente isso?

E-mail Marketing é uma forma de marketing digital que envolve o envio de e-mails para um grupo de contatos ou clientes potenciais. Essa estratégia é amplamente utilizada por empresas de todos os tamanhos para comunicar mensagens comerciais, desde a promoção de produtos ou serviços até a disseminação de newsletters informativas e a realização de campanhas de fidelidade.

Exemplos práticos de e-mail marketing incluem:

  1. Newsletters: e-mails regulares que fornecem atualizações, notícias da empresa, conteúdo relevante e dicas úteis aos assinantes.
  2. E-mails promocionais: mensagens que promovem ofertas especiais, descontos, ou lançamentos de novos produtos;
  3. E-mails de boas-vindas: mensagens enviadas automaticamente para novos assinantes, frequentemente incluindo um desconto ou oferta especial como incentivo;
  4. E-mails de recuperação de carrinho abandonado: enviados para clientes que adicionaram produtos ao carrinho em uma loja online, mas não completaram a compra;
  5. Campanhas de reengajamento: e-mails projetados para reconectar com usuários que não interagiram com a marca por um tempo.

O que dá para fazer com e-mail marketing?

  • Segmentação: você pode enviar mensagens personalizadas para diferentes segmentos de sua lista de contatos, baseadas em seus interesses, histórico de compras, e comportamento de navegação;
  • Automação: muitas campanhas de e-mail marketing são automatizadas, como e-mails de aniversário ou de follow-up pós-compra, o que economiza tempo e personaliza a experiência do cliente;
  • Análise de desempenho: ferramentas de e-mail marketing oferecem análises detalhadas sobre taxas de abertura, cliques e conversões, permitindo ajustar as campanhas para melhorar os resultados.

Utilizando dados precisos e relevantes, as empresas podem criar mensagens que não apenas atendem, mas também antecipam as necessidades dos clientes, elevando a experiência do usuário e aumentando a eficácia das campanhas.

Então, não dá para negar que essa estratégia ainda tem seu lugar, principalmente para os objetivos de negócios.

As pessoas ainda checam suas caixas de mensagem diariamente. Mas, claro, esperam receber conteúdo relevante, e não apenas propagandas e ofertas.

Portanto, esse é um canal que deve ser utilizado com sabedoria. Além disso, assim como em qualquer estratégia de marketing digital, deve basear suas ações em métricas relevantes.

Existem, também, plataformas que auxiliam no disparo de mailing lists. Alguns bons exemplos são:

  • MailChimp;
  • RD Station;
  • LeadLovers;
  • MailJet;
  • HelloBar.

Até aqui, todas as estratégias citadas podem ser executadas de maneira gratuita, ou seja, conquistam tráfego orgânico.

Apesar disso, todas elas podem ser subsidiadas, seja por plataformas pagas ou pelo que chamamos de links patrocinados, ou tráfego pago.

Links patrocinados, também conhecidos como tráfego pago, são uma forma de publicidade na qual os anunciantes pagam para ter seus websites, produtos ou serviços destacados em plataformas digitais.

Essa modalidade de publicidade é essencial no marketing digital, pois permite que as empresas aumentem sua visibilidade e alcancem rapidamente um público mais amplo.

Rede de Pesquisa e Rede de Display

Os links patrocinados geralmente aparecem nos primeiros resultados de uma pesquisa em motores de busca como o Google, ou em sites parceiros na Rede de Display.

Você provavelmente já fez uma pesquisa no Google e observou que alguns resultados (geralmente os três primeiros) possuem um alerta de anúncio ao lado, certo? Esses são os links patrocinados da Rede de Pesquisa.

Daí, eles também estão presentes em sites, através da Rede de Display do Google Ads. Aqui, são parceiros do Google que recebem pagamento de acordo com os cliques dos usuários no conteúdo.

Eles também são comuns em redes sociais, marketplaces e como anúncios nativos em diversos sites. Esses links são destacados com uma marcação que indica tratar-se de um anúncio, diferenciando-os dos resultados orgânicos.

No caso dos mecanismos de buscas, por exemplo, o maior expoente dessa plataforma é o Google Ads (antigo Google Adwords), responsável pela maior fonte de renda da empresa criada por Larry Page e Sergey Brin.

CPC, CPM e outras siglas

Há uma nomenclatura diferente. Nos motores de busca, os resultados pagos são considerados estratégias de SEM (Searching Engine Marketing), e funcionam em um sistema de escolha de palavras-chave e leilão.

A maioria dos links patrocinados funciona com base em um modelo de Custo Por Clique (CPC), o que significa que o anunciante paga apenas quando um usuário clica no seu anúncio.

Alternativamente, alguns anúncios podem operar no modelo de Custo Por Mil impressões (CPM), no qual o pagamento é baseado no número de vezes que o anúncio é exibido, independentemente de cliques.

Os anunciantes escolhem palavras-chave relevantes para seus produtos ou serviços e definem lances de quanto estão dispostos a pagar por clique. Em um sistema de leilão, o anúncio que aparece é determinado tanto pelo lance quanto pela relevância e qualidade do anúncio, garantindo que os usuários vejam anúncios relacionados às suas buscas.

Tipos de Anúncios

  1. Anúncios de Texto: são comuns nos resultados de pesquisa e geralmente contêm um título, uma descrição e um link para o site do anunciante.
  2. Anúncios Gráficos ou Banners: usados principalmente na Rede de Display, esses anúncios combinam imagens e texto para atrair a atenção dos usuários.
  3. Anúncios em Vídeo: frequentemente utilizados em plataformas como o YouTube, esses anúncios podem aparecer antes, durante ou após vídeos.
  4. Anúncios de Shopping: específicos para produtos, aparecem em resultados de busca e incluem uma foto do produto, o preço e o nome da loja.

Algumas das plataformas mais conhecidas são:

  • Facebook Ads (incorporado ao Instagram);
  • X (ex-Twitter) Ads;
  • Bing Ads;
  • TikTok Ads;
  • Pinterest Ads;
  • Youtube Ads;
  • Mercado Livre;

Aqui, vale a pena citar também o remarketing, uma importante estratégia de mídia paga que baseia-se no comportamento do consumidor para otimizar as vendas.

Experiência do Usuário (UX)

No ambiente digital, é muito importante que o usuário tenha bons momentos ao navegar pelas páginas do seu website, concorda?

A experiência do usuário, comumente abreviada como UX (do inglês User eXperience), refere-se a todas as interações que uma pessoa tem com um produto, serviço ou empresa, seja online ou off-line.

No contexto digital, UX engloba tudo o que afeta a percepção e o comportamento do usuário enquanto ele navega em um site, usa um aplicativo ou interage com qualquer forma de interface digital.

A experiência do usuário é superimportante porque tem um impacto direto na satisfação do cliente e na eficácia dos objetivos de negócios de uma empresa.

Uma UX positiva aumenta a probabilidade de os visitantes retornarem, recomendarem o serviço ou produto, e se converterem de visitantes em clientes. Por outro lado, uma experiência negativa pode levar à perda de clientes potenciais e danos à reputação da marca.

UX Design e UX Writing

Dentro da área de UX, dois papéis se destacam pela sua importância na criação de uma interação fluida e coesa: o designer de UX e o redator de UX (UX Writer).

designer de UX concentra-se na concepção visual e estrutural dos produtos digitais. Eles garantem que o design seja não só atraente visualmente, mas também funcional e intuitivo, facilitando a navegação e a interação do usuário com a interface.

Por outro lado, o UX Writer foca no aspecto textual, elaborando cada palavra, comando, itens de menu e mensagem de erro que aparece na interface. Sua função é garantir que o texto seja claro, conciso e útil, orientando o usuário através das interações de maneira eficaz e agradável.

Ambos os profissionais são essenciais para criar uma experiência do usuário completa. Enquanto o designer de UX assegura que a jornada do usuário seja visualmente lógica e agradável, o UX Writer ajuda a moldar essa jornada com palavras que instruem, informam e engajam.

Essa é a função do profissional de UX: proporcionar uma experiência agradável como um todo. Você dificilmente terá uma conversão se as suas páginas possuem links quebrados, fontes enormes ou anúncios sobre o conteúdo, por exemplo.

Mas um profissional dessa estratégia preocupa-se com muito mais. Ele é responsável por proporcionar uma navegação amigável em todos os níveis de interação, levando em conta aspectos como:

  1. Usabilidade: refere-se a quão fácil e intuitivo é para os usuários interagirem com o site ou aplicativo. Isso inclui a facilidade de navegação, a clareza das informações e a simplicidade das tarefas;
  2. Design Atraente: embora a usabilidade seja crucial, o aspecto visual também desempenha um papel importante. Um design agradável pode atrair e manter a atenção dos usuários, além de contribuir para uma sensação de confiança e profissionalismo;
  3. Conteúdo Relevante: o conteúdo deve ser informativo, útil e adequado ao público-alvo. Isso não apenas melhora a experiência do usuário, mas também ajuda na otimização para motores de busca (SEO). Por isso  UX e SEO têm tudo a ver!
  4. Desempenho e Velocidade: os usuários esperam que as páginas carreguem rapidamente e que as funções do site funcionem sem problemas. A demora no carregamento ou falhas podem frustrar o usuário e levá-lo a abandonar o site, o que acaba sendo negativo aos olhos do Google também;
  5. Acessibilidade: um site acessível é projetado para que todos, incluindo pessoas com deficiências, possam usá-lo facilmente. Isso envolve o uso de contrastes de cores adequados, tamanhos de fonte legíveis e navegação que pode ser realizada apenas com o teclado, por exemplo.

Isso, obviamente, vale para todos os tamanhos de telas. Por isso, ele também deve se preocupar com a experiência do usuário em dispositivos móveis, como tablets, smartphones e notebooks.

Marketing de Conteúdo

O marketing de conteúdo é uma das estratégias mais eficazes e em crescimento no ambiente de marketing digital.

Considerado o “rei” entre as diversas técnicas de marketing, o marketing de conteúdo visa criar e distribuir conteúdo valioso, relevante e consistente para atrair e reter um público claramente definido, com o objetivo final de impulsionar ações lucrativas dos clientes.

O marketing de conteúdo funciona ao responder às perguntas e necessidades da persona de um negócio. Ao fornecer respostas e soluções por meio de conteúdo, as marcas podem atrair usuários segmentados por interesse e comportamento, estabelecendo uma relação de confiança e autoridade com eles.

Isso não apenas gera tráfego para websites, mas também aumenta a visibilidade da marca e ajuda na conversão de visitantes em clientes e em defensores da marca.

A principal utilidade do marketing de conteúdo é educar o público, oferecer soluções e entretenimento, e estabelecer uma comunicação contínua que fortaleça a relação cliente-marca.

Por meio de conteúdo, as empresas podem melhorar sua presença online, otimizar seu SEO, aumentar o engajamento, e cultivar uma imagem de autoridade em sua área de atuação.

Existem diversos formatos de conteúdo que podem ser utilizados em uma estratégia de marketing de conteúdo, incluindo:

  • Blog posts: artigos detalhados sobre tópicos relevantes para o público-alvo.
  • Ebooks: conteúdos mais extensos e aprofundados sobre temas específicos, geralmente usados para geração de leads.
  • Vídeos: conteúdos visuais que podem variar de tutoriais a entrevistas, altamente engajáveis e compartilháveis.
  • Infográficos: representações visuais de dados e informações, úteis para explicar temas complexos de forma acessível.
  • Apresentações de slides: coleções de slides para educar ou informar o público sobre determinado assunto.
  • Podcasts: conteúdo em formato de áudio, ideal para consumidores que preferem consumir conteúdo enquanto realizam outras atividades.
  • Webinars: uma espécie de seminário online que permitem interação em tempo real com o público.

Além dos formatos tradicionais, o conteúdo interativo está ganhando cada vez mais espaço. Este tipo de conteúdo inclui ebooks, quizzes, enquetes, calculadoras e outros formatos que requerem a participação ativa do usuário.

O conteúdo interativo não só engaja o usuário de maneira mais profunda como também proporciona às empresas dados valiosos sobre as preferências e comportamentos de seu público. Isso permite uma segmentação mais precisa e a criação de conteúdo ainda mais personalizado e eficaz.

Essa estratégia tem como foco a aproximação do usuário e a aquisição de leads.

Inbound Marketing

Você já imaginou se houvesse uma estratégia que agregasse todos os itens anteriores?

Pois é, sinto dizer mas você não descobriu a lâmpada. A união de todas as estratégias anteriores é o inbound marketing.

Ao contrário do outbound marketing, que pode ser considerado invasivo aos consumidores, o inbound marketing tem como uma das principais características o fato de que o diálogo é iniciado pelo usuário.

O objetivo é simples: levar o internauta através do funil de vendas. Ao final desse processo, ele terá passado de um simples visitante a um comprador.

Explicando em mais detalhes: o inbound marketing é uma metodologia estratégica focada em atrair clientes por meio de conteúdos e interações que são relevantes e úteis, ao invés de intrusivos.

Diferentemente do marketing tradicional, que muitas vezes interrompe o público com conteúdo de venda, o inbound marketing busca formar conexões significativas e resolver problemas que os potenciais clientes já têm.

A metodologia do inbound marketing pode ser dividida em quatro etapas principais, conhecidas como a “jornada do comprador”:

  1. Atrair: o objetivo é atrair o público-alvo para o seu site por meio de conteúdo de alta qualidade. Isso é frequentemente realizado por meio de SEO, blogs, vídeos e posts em redes sociais que são otimizados para as consultas e interesses do seu público-alvo;
  2. Converter: uma vez que os visitantes chegam ao site, o próximo passo é convertê-los em leads. Isso é feito através de formulários, ofertas de conteúdo (como ebooks e webinars) e chamadas para ação (CTAs) que incentivam os visitantes a fornecer suas informações em troca de algo valioso;
  3. Fechar: na terceira etapa, os leads são transformados em clientes. Isso é conseguido com estratégias como e-mail marketing, automação de marketing e CRM (Customer Relationship Management), que ajudam a nutrir os leads ao longo do tempo, fornecendo informações e soluções que são alinhadas com seu estágio na jornada de compra;
  4. Encantar: por fim, o inbound marketing se concentra em continuar engajando os clientes existentes, transformando-os em promotores da marca que estão dispostos a falar positivamente sobre a empresa. Isso pode ser feito através de conteúdo contínuo, suporte ao cliente e programas de fidelidade que mantêm os clientes satisfeitos e engajados.

Ele deve continuar a ser nutrido com conteúdos cada vez mais aprofundados. Afinal, é muito mais fácil manter um comprador do que adquirir novos. É possível, inclusive, que ele se torne um defensor da marca.

O inbound marketing tende a ser mais econômico do que as estratégias de marketing tradicionais. Ao focar em atrair usuários que estão ativamente buscando soluções, reduz-se o custo de alcançar um público amplo e muitas vezes desinteressado.

Além disso, ao fornecer valor antes mesmo de pedir qualquer coisa em troca, as empresas constroem um relacionamento de confiança com seus clientes, o que pode aumentar o engajamento e a lealdade.

Por fim, o inbound marketing atende ao desejo dos consumidores de realizar suas próprias pesquisas e tomar decisões de compra informadas, em vez de serem diretamente vendidos.

Fonte: https://rockcontent.com/br/blog/marketing-digital-para-iniciantes/

Marketing de Afiliados

O Marketing de Afiliados é uma estratégia na qual pessoas (afiliados) divulgam um produto, site ou serviço de uma empresa em troca de uma comissão por cada venda que fazem. 

As comissões podem variar dependendo do programa de afiliados que você escolher entrar. Elas podem ser um valor fixo ou uma porcentagem do preço da venda. Geralmente, essas conversões são monitoradas por meio do link de afiliado, que nada mais é do que um link personalizado. Esse link é usado por cada afiliado usar para divulgar o produto ou serviço.

Trabalhar com Marketing de Afiliados tem várias vantagens. Entre elas: a oportunidade de ganhar dinheiro na internet sem ter que fazer altos investimentos, a facilidade de entrar em um programa de afiliado (baixa barreira), e não precisar criar o produto — e muito menos se preocupar com o envio e a devolução dele. 

O que você precisa fazer é só procurar por negócios ou empresas que tenham alguma relação com o seu nicho. Isso aumenta as possibilidades dos seus visitantes se interessarem pelo produto ou serviço promovido, aumentando suas chances de ter boas vendas.

Depois, se cadastre no programa de afiliados que eles oferecem e divulgue o seu link por meio do seu site, blog ou redes sociais. Seja criativo, já que não tem ninguém melhor do que você para saber a melhor maneira de se comunicar com o seu público alvo.

Lembre-se de monitorar as transações e se for necessário, atualizar os produtos oferecidos dependendo do interesse dos seus visitantes.

close up de uma mão segurando um texto sobre um fundo escuro
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Fonte: https://www.hostinger.com.br/tutoriais/tudo-sobre-marketing-digital

Marketing pessoal

Quando se pensa em marketing, logo associamos a um produto ou uma empresa. No caso do marketing pessoal, o “produto” ou “empresa” é você. Você é a sua marca!

Cuidar com atenção da sua marca pessoal pode trazer muitos benefícios para a sua carreira:

  • Construir credibilidade e confiança
  • Destacar-se em no meio da multidão
  • Expandir sua rede profissional
  • Melhorar oportunidades de carreira
  • Criar reputação de longo prazo

Um plano de marketing pessoal de alta qualidade inclui:

  • Seus objetivos;
  • Suas habilidades;
  • O histórico de suas ações e contribuições;
  • Seus planos futuros.

Em um mercado que está cada vez mais competitivo, mesmo que você tenha todas as qualidades e seja um excelente profissional na sua área de trabalho, é necessário fazer com que seu nome se sobressaia. Aí está a importância de saber o que é marketing pessoal

Com as estratégias corretas de como fazer marketing pessoal, você poderá se destacar e se tornar conhecido.

Um plano de marketing pessoal ajuda a ampliar a sua credibilidade e relevância perante o mercado e os profissionais envolvidos no setor. Para isso você deve se concentrar em:

  • Falar exatamente quem você é, de maneira clara e concisa;
  • Mostrar o que você oferece e representa em seu mercado;
  • Por que se destaca.

Tudo isso fará com que você se coloque em ótima posição para aproveitar as novas oportunidades que surgirão.

Mais do que qualificações técnicas, é importante vender sua própria imagem.

O que o marketing pessoal não deve ser?

Antes de continuarmos, entretanto, é importante que você entenda que o marketing pessoal não é uma estratégia que visa construir uma imagem fake de quem você é.

O objetivo também NÃO é gerar a imagem de um profissional prepotente que não sabe trabalhar em equipe ou que quer aparecer.

As ferramentas de marketing pessoal devem ser usadas para levar a sua marca pessoal até as pessoas que você deseja atingir, de forma autêntica e sempre priorizando a sua capacidade de contribuir para a empresa e para o time como um todo. 

Afinal, seus colegas são uma das principais fontes de informação quando o assunto é saber quem é você dentro do ambiente de trabalho. Por isso, saber trabalhar em equipe e reconhecer as contribuições dos outros também é essencial.

Marketing pessoal e profissional: como aplicar no ambiente de trabalho?

Um funcionário mais experiente sabe que, em meio a tantos, é apenas mais um que desempenha um bom trabalho. Então, o que o destacaria, no caso de uma oportunidade de promoção dentro da empresa na qual trabalha, por exemplo?

Sim, o marketing pessoal que foi desenvolvido ao longo do período de trabalho dentro desta empresa vai ajudar a fazer com que seu nome seja lembrado pelos gestores do negócio. E essa é uma das principais respostas para quem pergunta: qual a importância do marketing pessoal?

O processo de marketing pessoal no local de trabalho tem muitas semelhanças com os planos de marketing criados para promover qualquer produto ou serviço.

Quanto mais você trabalha sua imagem, maiores são as chances de ser notado. 

Seu plano de marketing começa com a compreensão do que o diferencia dos outros funcionários.

Em primeiro lugar, você precisa definir quais são:

  • Seus conhecimentos, 
  • Habilidades,
  • Interesses, 
  • Preferências,
  • Realizações passadas.

Faça uma auto-análise e veja quais são os seus pontos fortes e quais os que não são tão fortes assim.

Um segundo passo é identificar seus objetivos para criar uma mensagem de marketing que o ajude a alcançá-los. Defina as metas e os prazos para alcançá-las.

Marketing pessoal: como fazer? [Passo a passo]

O marketing pessoal, assim como o marketing tradicional, não é realizado a partir de uma ação única, e sim um conjunto de hábitos seguidos pelo profissional e deve ser:

  • Contínuo;
  • Coerente;
  • Confiável.

É importante mostrar uma imagem bem construída e que seja referência. 

Seja você um empresário, diretor de empresa, gestor, profissional contratado ou estagiário, bem como um influenciador digital, palestrante ou outro tipo de profissional, aprender como fazer marketing pessoal vai ajudar a destacar sua imagem no mercado em que deseja trabalhar.

Dicas para construir uma marca pessoal forte

Agora que nós entendemos a importância da marca pessoal na indústria do marketing digital, vamos explorar algumas dicas para construir uma marca pessoal forte:

1. Defina sua marca: Comerce definindo sua proposição de valor único e identifique o que te destaca dos outros na indústria. Determine seu público alvo e a expertise específica ou serviços que você oferece.

2. Presença online consistente: Estabeleça uma presença online consistente nas várias plataformas, incluindo mídias sociais, sites de relacionamento profissional e websites pessoais. Garanta que o seu perfil seja: atualizado, profissional e alinhado com a sua marca pessoal.

3. Criação consistente de conteúdo: Crie conteúdo de alta qualidade que demonstre sua expertise e forneça valor para o seu público alvo. Isso inclui blog posts, vídeos, podcasts, ou posts em mídias sociais. Consistência é chave; estabeleça uma agenda de criação de conteúdo e siga firme.

4. Engaje sua rede: Engaje ativamente com o seu público alvo e parceiros de mercado. Entre para comunidades online relevantes, participe em discussões e compareça a eventos do mercado para expandir sua rede e construir relacionamentos significativos.

5. Seja autêntico: Autenticidade é crucial para marca pessoal. Seja verdadeiro, compartilhe suas experiências, e deixa a sua personalidade brilhar. As pessoas têm mais probabilidade de se conectar com indivíduos genuínos do que com aqueles que tentam ser alguém que eles não são.

6. Busque feedback: Peça feedback do seu público, clientes, ou parceiros para compreender como você é percebido e identifique áreas de melhoria. Ouça ativamente e incorpore feedback construtivo à sua estratégia de marca pessoal.

7. Aprendizado contínuo: A indústria do marketing digital está evoluindo constantemente e é essencial manter-se atualizado. Invista em seu desenvolvimento profissional, fique informado sobre as últimas tendências e tecnologias e demonstre seu conhecimento através da sua marca pessoal.

Fonte: https://kamdilichukwu.medium.com/the-importance-of-personal-branding-in-the-digital-marketing-industry-d42f217fd914

Passo a passo de como fazer o marketing pessoal no ambiente de trabalho

Se você trabalha em uma empresa, é importante também construir a sua imagem no seu ambiente de trabalho. Nesse caso, para concluir, eu sugiro que você siga o seguinte passo a passo para construir uma imagem que te ajude a progredir na carreira, mas que ao mesmo tempo seja verdadeira e consistente com quem você é e com os seus objetivos.

  1. Identifique seus valores
  2. Trace seus objetivos profissionais
  3. Especialize-se
  4. Mantenha-se atualizado
  5. Compartilhe seu conhecimento
  6. Crie uma rede de contato 
  7. Crie uma página no LinkedIn e atualize-a
  8. Multiplique os canais de relacionamento
  9. Crie um blog
  10. Vá a eventos
  11. Faça além do escopo do seu trabalho
  12. Saiba trabalhar em equipe 
  13. Encontre e destaque seus pontos fortes

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